quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Período atípico para produtores de café no Cerrado Mineiro

Janeiro começou com clima similar ao de 2014: ausência de chuvas, baixa umidade do ar e muito sol. Para os cafeicultores o período é de preocupação. Mesmo em lavouras irrigadas, as plantas estão sentindo os efeitos da falta de chuva. 

As altas temperaturas estão ocasionando escaldaduras nos cafezais, causando lesões nas folhas e favorecendo a entrada de fungos e bactérias. Um segundo detalhe é que esta época é o período de frutificação da lavoura, formação do grão e determinação do volume produtivo para a próxima safra.


Já os produtores na região de Patrocínio/MG que arriscaram a formação de novas áreas de café, foram surpreendidos por um veranico que só tem previsão de terminar na última semana de janeiro. 

A solução para os produtores é a molhação, técnica que consiste em aplicar a água de forma localizada, bem junto às plantas, para molhar o torrão.  O ideal na molhação é a aplicação de 3 a 5 litros de água por muda, o que exige dos produtos métodos eficientes para não perder a lavoura. 

Alta temperatura favorece a escaldadura 
das plantas de café. 

Folhas queimadas e machucadas favorecem o 
aparecimento de doenças nos cafezais. 

 Produtores molham muda por muda para não
 perderem o investimento.

Tanques de pulverização são adaptados para serem utilizados
na molhação das plantas. Muitos produtores estão recorrendo
a irrigação via solo ou a aspersores para conseguirem fornecer
 água suficiente as plantas. 
Texto e Fotos Lena Oliveira - Acarpa
Reprodução autorizada desde que citada a fonte. 

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