sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

INFORMATIVO ACARPA EDIÇÃO DE DEZEMBRO DE 2016

A última edição do Informativo Acarpa de 2016 destaca a cuidados com nutrição do cafeeiro e a expectativa do clima para região de Patrocínio nos meses de janeiro e fevereiro de 2017. 






TRACAN PATROCÍNIO LEVA PRODUTORES À FABRICA DA CASE IH EM SOROCABA

A Tracan levou produtores da região de Patrocínio, Coromandel e Monte Carmelo para conhecerem a unidade da Case IH em Sorocaba/SP. A unidade é considerada a mais moderna da marca, reunindo a planta fabril e um centro de distribuição e logística. A marca faz parte do grupo Fiat e desenvolve toda sua tecnologia para o agronegócio baseado nos casos de sucesso da matriz nos Estados Unidos.





A equipe de marketing da empresa recebeu os produtores e apresentou sua tecnologia para cafezais e grãos. Os produtores foram convidados a participarem de uma visita guiada dentro da fábrica. Nela foi possível presenciar a montagem de cada peça que compõe o portfólio da empresa. Em um outro momento, engenheiros conversaram com os produtores esclarecendo dúvidas e deixando espaço para que compartilhassem sugestões de melhorias nos equipamentos.

A linha para café da CASE oferece as opções das colheitadeiras Coffe Express 100 e 200, além da carreta Reboke Coffee entre outros benefícios. Para o produtor Marcos Dianin, a visita lhe motivou. “Ao ver uma fábrica moderna e organizada me sinto motivado, pois sabemos que tem pessoas procurando soluções para que sejamos mais eficientes no que fazemos”, compartilhou.

Segundo o gerente da unidade Tracan em Patrocínio, Gilberto Souza Santos, o relacionamento e proximidade com os clientes é fundamental para alcançar a excelência no atendimento. ‘Foi uma honra acompanhar a visita e apresentar aos produtores a história da evolução da marca e de seus produtos’, disse. Representaram a Acarpa na missão o diretor administrativo, Kássio Fonseca e a gestora de marketing, Lena Oliveira.



PROGRAMA CEMIG TROCA SEU MOTOR ATENDE PRODUTOR RURAL

A CEMIG lançou recentemente o Programa Cemig Troca Seu Motor, iniciativa que visa estimular a eficiência energética no Estado. O programa inclui produtores rurais que utilizam motores elétricos (entre 1 e 250 CV). Para aderir ao incentivo de até 40% na compra de um motor elétrico novo, o produtor deve procurar primeiro a orientação da Cemig.





Segundo site da empresa, o produtor deve comprar um motor novo, instalar e descartar o motor antigo. Após comprovar essas etapas, a Cemig faz o ressarcimento. Obrigatoriamente, todos os motores substituídos deverão ser encaminhados para descarte conforme regulamento do Projeto disponível no site www.cemigtrocaseumotor.com.br.

DULCERRADO HOMENAGEIA FAMÍLIA GROSSI

No mês de dezembro, a edição especial do café do produtor da Cafeteria Dulcerrado é de José Carlos Grossi Segundo. O lançamento do mês aconteceu nas dependências da Expocaccer e contou com presença de cooperados, colaboradores e amigos da família Grossi.




Maurício Brandão falou em nome da Expocaccer reforçando a importância da sucessão familiar. Salientou que os jovens, como José Carlos Segundo, são os futuros empreendedores que darão continuidade a cafeicultura do Cerrado Mineiro.

Simão Pedro de Lima, superintendente da Expocaccer, lembrou fatos que reforçam a dedicação de José Carlos Grossi (pai) na construção não apenas de suas empresas, mas de sua contribuição ao Cerrado Mineiro. Completou frisando que seu legado ficará para os filhos e para a comunidade.

José Carlos Grossi agradeceu as homenagens, em especial a família na pessoa da esposa Célia e dos filhos Segundo e Mateus. Emocionado, revelou que todo trabalho e dedicação foi em prol da família. Lembrou de passagens junto a Coopa, Expocaccer e Acarpa deixando a mensagem de união e gratidão a todos.

José Carlos Segundo disse estar feliz pelo reconhecimento à família e que entende a responsabilidade que lhe é conferida. Graduado em administração de empresas, Segundo e o irmão Mateus (agrônomo) vem desempenhando papéis de coordenação nos empreendimentos da JC Grossi & Filhos ao lado do pai.


A edição especial do Produtor será servida na Cafeteria Dulcerrado durante o mês de dezembro. Segundo Simão Pedro, um presente de natal ao paladar dos apaixonados por café.

José Carlos Grossi na companhia da esposa Célio e o filho Segundo.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

METEOROLOGISTA ALERTA PARA VERANICOS NA REGIÃO DE PATROCÍNIO

Durante a realização do 24º Seminário do Café, promovido pela Acarpa em outubro, o principal tema abordado foram os efeitos das mudanças climáticas sobre a cafeicultura. Na ocasião, o diretor do Instituto Nacional de Meteorologia, Francisco de Assis Diniz alertou os produtores que a presença da La Ñina traria períodos mais chuvosos para novembro e dezembro de 2016.

Tais situações estão ocorrendo no município de Patrocínio. Em novembro, foi registrado uma média de 215,6 mm, ante 195,2mm no mesmo período do ano anterior. A expectativa é que dezembro deva ser mais chuvoso.

O meteorologista ainda informou a Acarpa que veranicos ocorrerão a partir de janeiro de 2017. “Em janeiro deve haver veranico na ordem de 10, no máximo, 15 dias. Fevereiro o cenário é de chuvas dentro da climatologia, mas repetindo um curto veranico”, revela Francisco. Ele pondera que não é possível observar agora o período que possam ocorrer as estiagens, contudo que as probabilidades apontam que não seja no início do mês de janeiro.

Francisco de Assis Diniz - diretor do INMET 

DÉFICIT HÍDRICO 

Com a expectativa que as chuvas permanecem muitos produtores estão animados no plantio de novas áreas de café. Segundo levantamento da Acarpa junto ao IMA, na região de Patrocínio nos 16 viveiros cadastrados ao órgão, 24.474 milhões de mudas foram cultivadas para plantio. O número é aproximadamente 22% superior a produção de 2015, quando o período registrou altas temperaturas e poucas chuvas.

Mesmo com a situação climática mais favorável, o Procafé alerta quanto ao déficit hídrico para região de Patrocínio, que no mês de novembro registrou 112 mm. Nesta situação, o Procafé diz que como o crescimento vegetativo é intenso nesta fase fenológica do cafeeiro, é necessário mantê-los bem supridos com água.


Segundo Boletim de Avisos Fitossanitários do Procafé, a irrigação deve ser suplementar em Patrocínio, com lâmina de 60 mm, para suprir o déficit hídrico, evitando problemas para a produtividade na próxima safra. A ocorrência de déficit hídrico a partir de dezembro pode ser muito prejudicial para as lavouras de café, causando problemas no início do enchimento dos frutos e, consequentemente, na produtividade do próximo ano. 

Lena Oliveira
Acarpa - (34) 3831-8080

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

MUDAS DE QUALIDADE É O PRIMEIRO PASSO PARA UMA LAVOURA PRODUTIVA

Com as boas chuvas de novembro e a expectativa de que continuem nos meses de dezembro e janeiro/17, cafeicultores já começam a se preparar para o plantio de novas áreas de café ou na renovação de lavouras. Em um artigo recente, J.B. Matiello, da Fundação Procafé, faz um alerta aos produtores com relação a qualidade das mudas de café a serem utilizadas.

Segundo o pesquisador, mudas de café com folhas muito verdes, tenras e grandes, que atraem pelo bom aspecto, ou seja, mudas todas “bonitonas”, nem sempre são as mudas melhores para plantio. A boa qualidade das mudas está ligada à sua genética e aos cuidados na sua formação.

Ele explica que alguns aspectos genéticos devem ser observados. As mudas devem ser oriundas de sementes, ou estacas, de origem conhecida (sementes ou clones certificados), observando as indicações de cultivares com características mais apropriadas e adaptadas à região de plantio, sendo essenciais – a produtividade, o porte baixo, o vigor e a resistência do material genético.

Matiello destaca que para formação das mudas é importante se observar oito itens:
1- A escolha da área do viveiro – com boa insolação, em local alto, sem umidade e não localizado logo abaixo de lavoura.
2- O uso de substrato livre de nematoides, se possível fazendo análise prévia.
3- Fazer registro do viveiro - com Técnico responsável.
4- Na semeadura – usar sempre o semeio direto, para evitar raízes tortuosas.
5- Proteger as mudas contra pragas e doenças – e controlar sempre que necessário,
sendo que no caso de Pseudomonas indica-se eliminar mudas doentes.
6 - Produzir/plantar mudas no estágio certo – com 4-6 pares de folhas. Não forçar seu crescimento vegetativo em detrimento do sistema radicular.
7 - Fazer a aclimatação das mudas ao sol, ou, preferivelmente, um condicionamento hormonal, que segura o crescimento vegetativo, com amadurecimento/endurecimento dos tecidos e amplia o crescimento do sistema radicular fino.
8 - Selecionar as mudas antes do plantio, recuperando ou eliminando mudas fracas no viveiro.

O pesquisador esclarece também que uma boa muda é aquela que possui mais raízes, essenciais no pegamento e na boa estruturação inicial da planta no campo. Uma boa proporção do sistema radicular, com sua parte aérea, em peso, é de quase 1 para 1. Todos os tipos de mudas podem ter boa qualidade, seja as de sacola plástica, as de tubete, as de bandeja ou de sacolas de TNT. Basta adequar o seu tamanho e os cuidados no plantio. Muda de qualidade tem caule mais grosso, folhas coriáceas, de coloração verde-claro e devem estar livres de pragas e doenças.

Matiello deixa um alerta quanto a pequena quantidade de cafeicultores que fazem suas próprias mudas, havendo preferência pela sua aquisição em viveiristas. Isto vem dificultando sob dois aspectos. Primeiro, a aquisição das mudas eleva o custo da implantação da lavoura, visto que os plantios atuais, em sistema renque ou semi-adensados, necessitam do uso de um número elevado de mudas por área, de 5000-8000/ha, assim, logo de saída, isso incorre em gasto de cerca de R$ 2500,00 – R$ 4000,00/ha. Segundo, o cafeicultor fica sujeito a adquirir/plantar as mudas que o viveirista tem disponível no momento, nem sempre daquela variedade ou da qualidade que o produtor deseja. Com isso, a adoção de novas variedades fica mais difícil, pois os viveiristas tendem a formar mudas das variedades tradicionais. Nesse caso, uma das alternativas seria o cafeicultor adquirir sementes de variedades que achar mais adequadas, então, com elas, ou formar suas próprias mudas ou fornecer as sementes para o viveirista formar as mudas para o cafeicultor.

Fonte: Procafé

Leia na edição de novembro do Informativo Acarpa:

Acarpa se posiciona quanto a importação de café
Agência do BB em Patrocínio comemorou 70 anos
Melhores momentos do IV Prêmio Região do Cerrado Mineiro
História de sucesso da família do Sr. Olidon Carlos da Silva
Ferrugem do Cafeeiro: ocorrência e controle
Curso Produtor Informado acontece em Patrocínio

Classificado: venda de imóvel rural




SAFRA MEMORÁVEL NO IV PRÊMIO REGIÃO DO CERRADO MINEIRO

A Federação dos Cafeicultores do Cerrado promoveu o IV Prêmio Região do Cerrado Mineiro. A noite de premiações aconteceu em 10 de novembro, na Arena Cerrado em Patrocínio. Para Francisco Sérgio de Assis, presidente da Federação, foi uma safra memorável, referindo-se as 232 amostras inscritas, a qualidade dos cafés classificados e aos valores conquistados no leilão. “Podemos dizer que este prêmio é a valorização do cafeicultor e depois do café. Produzimos café com sustentabilidade, agregando valor e respeitando o meio ambiente e as pessoas“, frisou.

O concurso adotou o modelo de negócios que denominou de Parcerias Sustentáveis, com a venda antecipada dos lotes vencedores nas três primeiras colocações. Pela primeira vez, realizou o leilão dos lotes classificados entre o 4º e o 25º lugar de cada cateria: natural e cereja descascado. Para a Federação o resultado foi positivo, com total de R$ 934 milhões e todos os lotes arrematados. Deste total serão acrescidos 10% destinados à pesquisa e inovação na Região do Cerrado Mineiro. Os lotes do leilão tiveram pontuações que variaram de 84 a 89 (SCAA).   

O anúncio dos primeiros colocados foi o grande momento da noite. Classificaram-se na categoria Cereja Descascado em primeiro lugar Wagner Ferrero (Coromandel), com pontuação de 88,79. Osmar Pereira Nunes Junior (Patrocínio) ficou em segundo lugar com pontuação 88,42 e, em terceiro Eduardo Pinheiro Campos (Carmo do Paranaíba), com 88,29 pontos.

Na categoria natural a pontuação superou as edições anteriores, com notas acima a 90 pontos. A primeira colocação foi de Ismael de Andrade (Carmo do Paranaíba) com 92,21 pontos. Em segundo lugar classificaram Tiago Castro Alves e Márcio Castro Alves (Araxá), com 91,08 pontos. Em terceira colocação, Jorge Naymeg (Coromandel) com 90,48 pontos. Os primeiros colocados de cada categoria receberam pelo prêmio R$1.800,00 por saca; os segundos R$1.400,00 e os terceiros R$1.200,00 sendo o lote de 20 sacas.



A noite foi marcada pela homenagem à José Carlos Grossi como cafeicultor pioneiro na Região do Cerrado Mineiro. Tânia Castro colaboradora da Federação  também foi homenageada pelos serviços prestados ao sistema Região do Cerrado Mineiro há 12 anos. A Syngenta reconheceu os três produtores que se destacaram na safra 2016/2017 com foco em sustentabilidade e qualidade. O barter da Platadorma Nucoffee na Região do Cerrado Mineiro foram os cafeicultores Margarida das Graças Silva – Fazenda Queixadas, Caetano Agrário Beltran Cervantes – Fazenda Olhos, Romero dos Reis Moreira – Fazenda Lembrança.

Informativo Acarpa edição de novembro ainda destaca:

Sinal Amarelo no Controle da Broca-do-Café
Mudas de qualidade é o primeiro passo para uma lavoura produtiva
Agência do BB em Patrocínio comemorou 70 anos
Melhores momentos do IV Prêmio Região do Cerrado Mineiro
História de sucesso da família do Sr. Olidon Carlos da Silva
Ferrugem do Cafeeiro: ocorrência e controle

Curso Produtor Informado acontece em Patrocínio 



SINAL AMARELO NO CONTROLE DA BROCA-DO-CAFÉ

Iniciou-se o período de trânsito da broca do café (Hypothenemus hampei), considerada a segunda praga mais importante na cultura do cafeeiro. Especialistas alertam para monitoramento detalhado dos talhões e tempo correto de aplicação de inseticida.


O período entre os meses de novembro a janeiro é considerado crítico para o controle da Broca-do-Café (Hypothenemus hampei), pois compreende os 90 dias após as grandes floradas dos cafezais. Essa "época de trânsito", é quando insetos adultos fêmeas desalojam frutos secos que não foram colhidos e, encontram-se nas plantas ou no chão, para se multiplicarem. Contudo, a observação e ações de controle da praga estendem até março.

]Na região de Araguari/MG, no final de outubro/16 houveram registros do aparecimento de broca em lavouras irrigadas. Municípios onde ocorreram chuvas significativas no mês de agosto e tiveram floradas precoces, também já se relata a presença migratória do inseto.

Tal fato é um alerta aos produtores do Cerrado Mineiro. Segundo pesquisa coordenada pela Centro Universitário do Cerrado - Unicerp, muitos produtores não utilizam um método quantitativo para monitoramento da broca, baseiam suas decisões apenas em avaliações visuais.

“TIME” CERTO

Outra dúvida preponderante é o tempo exato de início da aplicação de inseticidas no controle da broca. Segundo entomologista e pesquisador da Epamig, Profº Júlio César, primeiramente é fundamental o monitoramento de cada talhão. Com adoção de uma planilha, serão feitas anotações e o acompanhamento da evolução da infestação da broca (pragueiro). O professor aconselha que o monitoramento deva iniciar a partir de 90 dias da maior florada, estendendo-se até 140 dias. Neste período o grão mantém uma umidade média de 86%, fator que dificulta a penetração da broca na semente. Quando o grão atinge 78% de umidade, a broca consegue se alojar na semente e fazer ovoposição. Nesta fase, a infestação atingindo um índice de 5%, aconselha-se o início do controle químico.

EXPERIÊNCIAS EM 2016

Durante um encontro técnico promovido pela Acarpa, consultores que atuam na região do Alto Paranaíba compartilharam experiências positivas no controle da broca em 2016. Ressaltaram que o uso dos princípios ativos aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) demostraram ser eficazes, contudo com menor eficiência em relação ao Endosulfan que obtinha resultados próximos a 87% de controle, segundo pesquisas da Epamig Café.

A utilização de fontes biológicas, como o bouveria bassiana, também apresentou resultados positivos. Os consultores pontuaram que outra aplicação eficiente foi a composição de clorpirifós associado a um desalojante (enxofre e/ou óleo de laranja).

O Departamento Técnico da Acarpa alerta que independente de qual produto será utilizado o importante é o cafeicultor ter um acompanhamento profissional. Cabe ao profissional da área agronômica orientar sobre quais tecnologias de aplicação serão mais eficientes e, buscarem minimizar os riscos de desequilíbrio de agentes naturais.

No Informativo Acarpa, página 04, está disponível Planilha de Campo para monitoramento da Broca-do-Café, disponibilizada pela Epamig.

Leia nesta edição também sobre:

Acarpa se posiciona quanto a importação de café
Agência do BB em Patrocínio comemorou 70 anos
Melhores momentos do IV Prêmio Região do Cerrado Mineiro
História de sucesso da família do Sr. Olidon Carlos da Silva
Ferrugem do Cafeeiro: ocorrência e controle
Curso Produtor Informado acontece em Patrocínio
Classificado: venda de imóvel rural





ACARPA SE POSICIONA QUANTO A IMPORTAÇÃO DE CAFÉ

Nesta safra 2016/2017, a situação climática interferiu diretamente na produção de cafés conilon no Espírito Santo. O Estado produziu 5,3 milhões de sacas, cerca de 2,4 milhões a menos que a safra anterior. O quadro se agrava quando as perspectivas apontam para uma produção ainda menor em 2018.

Neste mesmo período, a demanda pela indústria não diminui, o que elevou o preço do conilon a patamares iguais ou acima do arábica. A torrefação tem buscado enfrentar a escassez substituindo o produto por arábica de qualidade inferior.

As indústrias de solúveis dizem que não é possível adotar tal medida devido ao tipo de produto que fabricam e, se articulam para convencer o governo brasileiro a liberar a importação de café. Justificam que seria no sistema drawback, quando o café entra no Brasil com a única finalidade de ser processado e enviado a exportação em seguida.

Esta notícia tomou proporções após ser anunciada por um diretor da ABICS no Canal Rural. A importação de café é apenas uma hipótese levantada pelo grupo, contudo nos leva a questionamentos importantes.

Os produtores veem lutando arduamente desde abril de 2015 para que o Brasil não importasse café verde do Peru. A indústria apoiou a decisão do Ministério da Agricultura. O setor produtivo viu com receio a decisão visto os efeitos que poderia causar, como a desvalorização do produto nacional, a perca de renda e rentabilidade.

Outra justificativa, foi o risco de entrada de doenças no país com a contaminação de plantas. Apesar das barreiras fitossanitárias, as medidas são insuficientes.  
Novamente, com a quebra de safra do conilon, a indústria se mobiliza para tentar aprovar a medida de importação de grãos. Novamente, nos sentimos ultrajados diante da possibilidade de ver nossos investimentos, a dedicação de uma vida inteira, ameaçada.

Temos tecnologia. Produzimos cafés que atendem a todos os padrões de qualidade, tanto no arábica, quanto no conilon. Acreditamos que é possível através de pesquisa e desenvolvimento suprir a carência do mercado com produtos inovadores. 

Arriscar o emprego de milhões de trabalhadores do agronegócio café em virtude de poucas empresas de um único segmento é desonrar a cafeicultura nacional. Somos contra a importação, somos a favor de investimentos e o desenvolvimento do agronegócio Brasileiro.

No Informativo Acarpa de Novembro leia também sobre:

Sinal Amarelo no Controle da Broca-do-Café
Agência do BB em Patrocínio comemorou 70 anos
Melhores momentos do IV Prêmio Região do Cerrado Mineiro
História de sucesso da família do Sr. Olidon Carlos da Silva
Ferrugem do Cafeeiro: ocorrência e controle
Curso Produtor Informado acontece em Patrocínio
Classificado: venda de imóvel rural




INFORMATIVO ACARPA EDIÇÃO DE NOVEMBRO 2016

Acompanhe as notícias do Informativo Acarpa edição de novembro de 2016.


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

INFORMATIVO ACARPA DESTACA 24º SEMINÁRIO DO CAFÉ

A edição de outubro do Informativo Acarpa traz resumo completo do 24º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro. O evento promovido pela Acarpa e Expocaccer, aconteceu de 04 a 07 de outubro, em Patrocínio/MG. Boa leitura!


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

PESQUISA AVALIA 24º SEMINÁRIO DO CAFÉ

O 24º Seminário do Café aconteceu no início de outubro, em Patrocínio/MG. Agora, os organizadores querem fazer uma avaliação geral do evento, ouvindo a opinião dos produtores, visitantes e expositores. 

A edição de 2017 já tem data marcada para 03 a 06 de outubro. A intenção é que o planejamento da edição dos 25 anos do evento comece nos próximos meses.

Para participar basta responder as perguntas abaixo e clicar em Enviar Questionário.




sexta-feira, 7 de outubro de 2016

SUCESSO ABSOLUTO, 24° SEMINÁRIO DO CAFÉ MOSTRA A FORÇA DO MERCADO CAFEEIRO

Um dos maiores e tradicionais eventos da cafeicultura nacional, contou com grande estrutura e mais de 100 expositores em estandes internos e externos.

O 24º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro foi encerrado hoje (07/10) no Parque de Exposições Brumado dos Pavões, confirmando a força do café da região do Cerrado Mineiro. Os quatros dias de evento, atraíram produtores, técnicos agrícolas, consultores, famílias e visitantes de diversas regiões.
 O evento apresentou novos equipamentos, novas tecnologias, matéria – prima e consultoria para o setor de agronegócio. Oferecendo também cursos, workshops e palestrar que contribuíram para o sucesso do seminário.
Hoje (07/10) aconteceu o debate Mercado Sem Segredos, onde teve como mediadora a apresentadora Mercado & Cia do Canal Rural Kellen Severo que abrilhantou o debate com seu profissionalismo e carisma, conduzindo o debate e expondo suas opiniões sobre as perspectivas e tendências para o mercado do café.
Na mesa do debate também esteve presente Tiago Ferreira da INTL-FCSTONE, André Vieira da ED&F Man Capital Markets e Ricardo Bartholo Presidente da Expocaccer e cafeicultor. Os debatedores explicaram sobre a atual situação do mercado cafeeiro, dando ênfase na Região do Cerrado Mineiro. Falaram sobre oferta e demanda mundial do café, evolução dos estoques, o papel do Brasil na cafeicultura, perspectivas de preço e efeitos climatológicos que influenciam diretamente no mercado do café, e de forma positiva concluíram que o mercado cafeeiro tem atualmente um mercado forte a ser explorado, e que as situações climáticas para os próximos meses favorecem a situação da próxima safra no Brasil e podem trazer pressão baixista para o preço no curto prazo. Outro fator analisado pelos debatedores foi à dependência do café de centrais que deve aumentar devido à escassez de produto, fato que pode trazer fortalecimento na comercialização da safra atual de arábica no Brasil.
O evento promovido pela Acarpa Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio e Expocaccer Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado contou com a participação especial de Niwton Castro – Assessor Especial Café – SEAPA que participou do painel Agricultura Familiar promovido pela Appcer e Emater. No mesmo painel também tivemos a participação de Catalina Jaramilo - Fairtrade Labelling Organizations International (FLO) que explicou de forma detalhada para os produtores sobre os ganhos da agricultura familiares com fair trade (mercado justo), Cintia de Matos Mesquita - Analista de Meio Ambiente da cooperativa da Coocafé falando sobre o papel da mulher nos empreendimentos familiares e Bernardino Cangusso Guimarães - Emater/MG expos sobre Boas Práticas na Cafeicultura - Certifica Minas.
E para finalizar o 24° Seminário do Café com chave de ouro foi realizado a Premiação Concurso de Qualidade Café FAIR TRADE – Appcer, onde tivemos a participação de Glênio Martins de Lima Mariano, presidente da Emater/MG. Foram premiados 5 produtores que se destacaram com seu produto de qualidade.






quinta-feira, 6 de outubro de 2016

MUDANÇAS CLIMÁTICAS TEMA PRINCIPAL
DO 24º SEMINÁRIO DO CAFÉ

Hoje (06/10/2016) o principal tema abordado foi como as mudanças climáticas podem influenciar na cafeicultura.

Nessa quinta-feira (06/10/2016) foi realizado a Mesa Redonda onde abordou os impactos climáticos na cafeicultura, citando os efeitos El Niño e La Niña, geadas, altas temperaturas e demais fatores que interfere na produção do café. O debate teve a participação do Meteorologista Francisco de Assis Diniz – Inmet, Ecofisiologista – Dr. Fábio M. da Matta – UFV e Melhorista de Café Dr. César Elias Botelho – Epamig.   
Francisco de Assis trouxe previsões climatológicas para os próximos meses, abordando principalmente as mudanças comportamentais da Região do Cerrado Mineiro, trazendo dados que comprovam que as temperaturas com o passar dos anos estão aumentando, fazendo com que o produtor se adapte a esses impactos. A previsão para Região do Cerrado Mineiro, referente a chuva, foi positiva, Francisco de Assis informou que está previsto de 40 a 60 milímetros de chuva nos próximos meses.
O Ecofisiologista Dr. Fábio M. da Matta pontuo como os cafezais respondem com as mudanças climáticas e as medidas que os produtores devem tomar, citando o sistema de irrigação, variedade genética e sombreamento, que são medidas para amenizar os efeitos climatológicos.
Dr. César Elias apresentou pesquisas recentes realizadas pela Epamig, sobre variabilidade e melhoramento genético, como os cafezais se adaptam com as altas temperaturas e com o déficit hídrico. A mesa redonda foi mediada pelo técnico do Educampo Sebrae COOPA, Vicente Nunes Jr.
No período da tarde, no painel sobre Pragas x Rentabilidade foi apresentado pesquisa realizada pelo Dr. Aquiles e alunos da Unicerp. Neste mesmo painel, o Dr. Fábio Maximiliano explicou mais sobre o controle do Bicho Mineiro, e em seguida respondeu os questionamentos da plateia.
Na sexta-feira (07), no período da manhã, a programação será voltada para as perspectivas e tendências do mercado cafeeiro, onde a apresentadora do Mercado&Cia Kellen Severo irá mediar o debate.  No período da tarde destacará a agricultura familiar, o papel da mulher na agricultura e as boas práticas na cafeicultura. Haverá também cursos de manutenção preventiva e métodos corretos de lubrificação de maquinas agrícolas. A programação está disponível no www.seminariodocafe.com.br. A entrada é gratuita. O evento conta com patrocínio da Vale Fertilizantes, apoio do Senai, Fiemg, Sebrae/MG, Emater/MG e mais de 100 empresas expositoras.

FÓRUM DE BOAS PRÁTICAS AGRONOMICAS EM NUTRIÇÃO DO CAFEEIRO

Outra novidade para o 24º Seminário do Café será o Fórum de Boas Práticas Agronômicas em Nutrição do Cafeeiro, que irá acontecer amanhã (07). O objetivo do fórum é de abrir espaço para técnicos agrícolas, agrônomos e consultores em cafeicultura que atuam na Região do Cerrado Mineiro de apresentar boas práticas que nas lavouras cafeeiras.

Dia: 07/10/2016
Horário: 13:00h
Local: Sala 2 - Arena Cerrado
Programação

13h – Palestra: Nitrogenado Orgânico Liquido – Opção Viável Técnica, Econômica e Ambienta. Palestrante: Leslie Cruvinel.

13h15 – Palestra: Sinergismo entre Fósforo e Magnésio. Palestrante: Alessandro Guieiro.

13h30 – Palestra: Restruturação Física e Biológica do Solo na Agricultura Moderna. Palestrante: Fabrício Ávila Souza.

13h45 – Palestra: Reciclagem de Resíduos Orgânicos e Minerais Após o Recolhimento do Café do Chão. Palestrante: Cleiton Marques da Silva.

14h00 - Palestra: Indicador e Eficiência da Adubação Via Solo. Palestrante: Gabriel Avelar Lage. 

14h30 às 15h00 – Debate com a plateia.




quarta-feira, 5 de outubro de 2016

NERI GELLER PRESTIGIA 24º SEMINÁRIO DO CAFÉ


Secretário de Políticas Agrícolas do MAPA visitou a Região do Cerrado Mineiro e se comprometeu a representar a cultura cafeeira em seu mandato.

A abertura do 24º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro aconteceu nesta terça-feira (05) em Patrocínio/MG, com a presença de Neri Geller, Secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Em sua fala, o secretário expôs questões trabalhistas e os direitos do trabalhador do campo. Assumiu o compromisso de representar a cultura cafeeira durante seu mandato.
Silas Brasileiro lembrou as conquistas do setor como a recriação do departamento do café, aprovação de novas moléculas para controle de pragas junto à ANVISA, a aplicação do Funcafé em números recordes, o investimento de dois milhões de reais em projetos de pesquisa cafeeira e o cumprimento das obrigações junto a Organização Internacional do Café.
Marcelo Queiroz e Francisco Sérgio de Assis, pontuaram a preocupação dos cafeicultores com a legislação ambiental fundamentais para sustentabilidade da cafeicultura, a importância do georreferenciamento e de investimentos constantes no marketing do café para geração de demandas.
O evento promovido pela Acarpa Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio e Expocaccer Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado contou com a participação de autoridades como Deputado Federal e Presidente CNC (Conselho Nacional do Café), Silas Brasileiro; Deputado Estadual, Deiró Moreira Marra; Presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco Sérgio de Assis; Prefeito de Patrocínio, Lucas Campos de Siqueira e, Presidente do Consórcio Embrapa Café, Gabriel Bartollo.
No período da tarde, o painel sobre fertilidade de solo trouxe produtores e consultores para o debate de manejo mais eficientes e aplicações de tecnologias adequadas ao cafeeiro do Cerrado Mineiro. Dr. Douglas Guelfi (UFLA) e Bruno Peres Benatti (Vale Fertilizantes) responderam questionamentos da plateia.
A apresentação final foi com Fernando Faria, gestor de recursos hídricos da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, detalhando a Resolução da SEMAD/IGAM 2.302/2015.
Nesta quinta-feira (06), a programação destacará o tema central do evento sobre as mudanças climáticas e o efeito sobre a cafeicultura. Haverá também cursos de manutenção de máquinas agrícolas, harmonização de cafés e provas de café.
A programação está disponível no www.seminariodocafe.com.br. A entrada é gratuita. O evento conta com patrocínio da Vale Fertilizantes, apoio do Senai, Fiemg, Sebrae/MG, Emater/MG e mais de 100 empresas expositoras.



terça-feira, 4 de outubro de 2016

Vale Fertilizantes apresenta “Palestra Estratégias de Adubação para Mitigação de Risco Climáticos”.


A Vale Fertilizantes patrocinadora oficial do 24° Seminário do Café apresenta no dia 05 de outubro, às 13h30minh, a palestra Estratégia de adubação para mitigação de risco climático. A palestra antecederá o painel “Fertilidade de Solo e Sustentabilidade” no qual serão discutidos os ganhos da cafeicultura com o uso correto de macronutrientes. 

O palestrante convidado é o engenheiro agrônomo e mestre em fertilidade do solo e nutrição mineral de plantas pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), Bruno Peres Benatti. Ele atua como analista de desenvolvimento de mercado e inovação na Vale Fertilizantes e posicionará de forma técnica as particularidades e benefícios diretos e indiretos dos fertilizantes, com ênfase para os fosfatados, expondo suas experiências e seu olhar profissional sobre o assunto.

As atividades do 24º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro acontecerão entre os dias 04 e 07 de outubro, no Parque de Exposições em Patrocínio/MG. A Vale Fertilizantes é patrocinadora do evento, que conta também com apoio do Banco do Brasil, Sebrae, Senai, FIEMG, Appcer e Federação dos Cafeicultores do Cerrado. Entrada gratuita. Informações no site www.seminariodocafe.com.br




Marcelle Bonifácio
(34) 3831-8080


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

MERCADO SEM SEGREDOS

Para os produtores é no mercado que se fecha o ciclo produtivo do café. Estar atento às interpretações e cenários que os profissionais deste segmento desenham é de fundamental importância para a tomada de decisões quanto à venda de seus produtos. É neste momento que a rentabilidade do produtor se materializa.
No último dia do Seminário do Café, a manhã será dedicada ao assunto. O debate sobre as perspectivas e tendências para o mercado de café nos próximos meses terá a contribuição da equipe EDF MAN, INTL-FCSTONE, um exportadora e um cafeicultor.
Entre as analises, os convidados colocaram pontos de vistas sobre o impacto da safra 2016/2017; como o mercado tem interpretado os efeitos climáticos no Brasil; o que esperarmos do mercado econômico diante das medidas políticas adotadas pelo governo; como a demanda mundial abre possibilidades para o Brasil e, qual o papel do Cerrado Mineiro nos fornecimentos de cafés de alta qualidade.
Esse debate terá como mediador a apresentadora, editora chefe do programa Mercado & Cia, Kellen Severo. Com seu olhar profissional e experiente nesse assunto conduzirá as argumentações dos convidados e questionamentos dos participantes.

                                                     Kellen Severo

As atividades do 24º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro acontecerão de 04 a 07 de outubro, no Parque de Exposições, em Patrocínio/MG. A Vale Fertilizantes é patrocinadora do evento, que conta também com apoio do Banco do Brasil, Sebrae, Senai, FIEMG, Appcer e Federação dos Cafeicultores do Cerrado. Entrada gratuita. Informações no site www.seminariodocafe.com.br


Marcelle Bonifácio

(34) 3831-8080
FESTIVAL DE PRATOS TÍPICOS CAFÉ EM EVIDÊNCIA






Devido ao sucesso do ''Festival de Pratos Típicos Café em Evidência'', uma nova edição acontecerá no dia 04/10/2016, às 19h, no restaurante do Parque de Exposições Brumado dos Pavões, numa cerimônia de boas vindas aos participantes do 24º Seminário do Café.

O festival terá como principal objetivo entusiasmar o público a elaborar receitas que trazem como ingrediente o café, e experimentar uma culinária típica e tradicional. Incentivando também a participação da família e comunidade no evento. Trazendo uma experiência única, com pratos criativos, saborosos e principalmente carregando a originalidade na utilização do ingrediente café.

Além de mostrar novas formas de consumir o café, o festival também tem o objetivo de valorizar o produto e consequentemente a Região do Cerrado Mineiro, exibindo receitas que utilizam o café de alta qualidade do Cerrado.

O participante deverá contribuir com uma amostra de alimento produzido com café, sabor doce ou salgado, acompanhada das respectivas receitas. Não haverá concurso, todos os participantes que colaborarem com pratos típicos participarão de forma voluntária no evento. Cada participante receberá convite particular e deverá preencher o cartão de cadastro e cartão de identificação do prato, contendo a apresentação da receita, descrevendo os ingredientes, as medidas e o modo de preparo.

Os pratos deverão ser entregues no dia do evento 04 de outubro de 2016, no horário a partir das 15h, no restaurante do Parque de Exposições Brumado dos Pavões. Interessados em participar elaborando receitas poderão obter mais informações na Acarpa pelo (34) 3831-8080 (contato@acarpa.com.br) ou na Emater pelo 3831-3405 (patrocínio@emater.mg.gov.br).O festival conta com o apoio da Emater/MG e Unicerp.  

As atividades do 24º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro acontecerão de 04 a 07 de outubro, no Parque de Exposições, em Patrocínio/MG. A Vale Fertilizantes é patrocinadora do evento, que conta também com apoio do Banco do Brasil, Sebrae, Senai, FIEMG, Appcer, Emater/MG e Federação dos Cafeicultores do Cerrado. Entrada gratuita. Informações no site www.seminariodocafe.com.br





Marcelle Bonifácio
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