quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Mídia do agronegócio repercute efeitos da seca nos cafezais da Região do Cerrado Mineiro

A mídia especializada em agronegócio voltou a destacar os efeitos da seca na produção de café, da Região do Cerrado Mineiro. O Canal Rural exibiu reportagem mostrando o prejuízo em plantios novos na região de Patrocínio, com a perda de mudas e a dificuldade com as molhações para tentar se salvar as lavouras.
Em entrevista, o presidente da Acarpa, Marcelo Queiroz alertou sobre a preocupação com perdas da safra para 2015/2016. O analista de mercado Mauro Lúcio dos Santos ponderou sobre perspectivas de produção e consumo e, que previsões de preço ainda são muito indefinidas.
Na noite de ontem (21) choveu em alguns locais de Patrocínio. Produtores relataram ocorrência de granizo e acumulados que chegaram à 22mm. Na área urbana, o acumulado foi de 3mm.
O site Cafépoint também publicou matéria destacando os efeitos do déficit hídrico e insolação nos cafezais. A matéria teve postagem com comentários de várias regiões produtoras relatando problemas similares ao do Cerrado Mineiro. Um consultor de Capelinha, no Vale do Jequitinhonha (MG), compartilhou que a última chuva naquela região foi em 13 de dezembro de 2014. 


http://www.cafepoint.com.br/clima/giro-meteorologico/cafezais-na-regiao-do-cerrado-mineiro-sofrem-com-altas-temperaturas-93005n.aspx#




Fonte: Lena Oliveira - Acarpa - Autorizada reprodução desde que citada a fonte.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Informativo Acarpa mês de Janeiro


O Informativo Acarpa, edição 105, do mês de janeiro destacou a preocupação dos produtores, em especial, dos cafeicultores com a demora da chegada das chuvas de verão. Abordou também técnicas de plantio para o período seco. 

Trouxe uma síntese dos representantes á cargos em pastas governamentais ligadas ao agronegócio, além de uma análise da CONAB do ano de 2014 para cafeicultura. 

No Tudo de Bom! tem uma receita super prática que vai agradar as crianças. E no Coffee Kids uma cruzada de palavras sobre a importância da água. 

Boa leitura. 


Região do Cerrado Mineiro: eventos começam em março

O circuito de eventos da Região do Cerrado Mineiro iniciará no mês de março com a Fenicafé – Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, promovida pela ACA, entre os dias 03 e 05, na cidade de Araguari. Durante o evento acontece o XX Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura no Cerrado, XVIII Feira de Irrigação em Café do Brasil e XVII Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada, com apoio da Embrapa. 

O evento é de grande relevância para região e, os organizadores esperam para 2015 um número ainda maior de participação, justamente pelo período seco que exige dos irrigantes uma atenção especial. Produtores, estudantes e interessados podem adquirir mais informações no site www.fenicafe.com.br.


Agenda de Eventos


16 de ABRIL - IX Encontro de Cafeicultores de São Gotardo e Região
Realização: ASSOGOTARDO
 Local: São Gotardo

22 a 24 de ABRIL – 1ª Feira de Agronegócios CARPEC
Realização: CARPEC
Local: Carmo do Paranaíba – MG

21 e 22 de MAIO – Dia de Campo Região do Cerrado Mineiro
Realização: ASSOCAFÉ – MG
Local: Carmo do Paranaíba – MG

12 de JUNHO – 14º Fórum de Mercado e Política do Café
Realização: ACARPA
Local: CEC Patrocínio-MG

29 de SETEMBRO a 02 de OUTUBRO – 23º Seminário do Café
Realização: ACARPA

Local: Patrocínio-MG

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Período atípico para produtores de café no Cerrado Mineiro

Janeiro começou com clima similar ao de 2014: ausência de chuvas, baixa umidade do ar e muito sol. Para os cafeicultores o período é de preocupação. Mesmo em lavouras irrigadas, as plantas estão sentindo os efeitos da falta de chuva. 

As altas temperaturas estão ocasionando escaldaduras nos cafezais, causando lesões nas folhas e favorecendo a entrada de fungos e bactérias. Um segundo detalhe é que esta época é o período de frutificação da lavoura, formação do grão e determinação do volume produtivo para a próxima safra.


Já os produtores na região de Patrocínio/MG que arriscaram a formação de novas áreas de café, foram surpreendidos por um veranico que só tem previsão de terminar na última semana de janeiro. 

A solução para os produtores é a molhação, técnica que consiste em aplicar a água de forma localizada, bem junto às plantas, para molhar o torrão.  O ideal na molhação é a aplicação de 3 a 5 litros de água por muda, o que exige dos produtos métodos eficientes para não perder a lavoura. 

Alta temperatura favorece a escaldadura 
das plantas de café. 

Folhas queimadas e machucadas favorecem o 
aparecimento de doenças nos cafezais. 

 Produtores molham muda por muda para não
 perderem o investimento.

Tanques de pulverização são adaptados para serem utilizados
na molhação das plantas. Muitos produtores estão recorrendo
a irrigação via solo ou a aspersores para conseguirem fornecer
 água suficiente as plantas. 
Texto e Fotos Lena Oliveira - Acarpa
Reprodução autorizada desde que citada a fonte. 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Produção de café deve variar entre 44,11 e 46,61 milhões de sacas em 2015

A primeira estimativa de safra de café (foto: Phábrica de Ideias), divulgada nesta terça-feira (13) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), projeta que, este ano, o Brasil deverá colher uma safra entre 44,11 a 46,61 milhões de sacas de 60 kg de café beneficiado. O resultado pode apresentar uma redução de 2,7%, caso seja alcançado a menor projeção, ou, ainda, um aumento de 2,8%, se comparado o limite superior aos 45,34 milhões de sacas da safra anterior, considerada a produção de arábica e conilon.
A redução foi observada no café conilon, que registra queda entre 8,8% e 6,3%. A diminuição pode se verificar, devido às questões climáticas. A forte estiagem no final da safra anterior e o intenso frio durante a florada da safra atual interferiram de maneira negativa na produtividade. Já o café arábica pode apresentar um crescimento que varia de 0,6% a 6,5%. O resultado é reflexo do crescimento da cultura na Zona da Mata mineira e na produção no Paraná.

Imagem ilustrativa
Estimada entre 32,50 e 34,40 milhões de sacas, a produção de café arábica corresponde a 75,1% do volume de café produzido no país, e tem como maior produtor o estado de Minas Gerais, com o volume variando entre 22,36 e 23,61 milhões de sacas. Já a produção do conilon, contabilizada entre 11,61 e 12,21 milhões de sacas, representa 24,9% do total nacional e tem como maior produtor o Espírito Santo, com uma produção entre 8,52 e 8,96 milhões de sacas.

Área – O plantio em termos nacionais deve ocupar uma área em produção de 1,94 milhões de hectares, apresentando uma ligeira queda de 0,6% em relação à safra passada, com uma redução de 12,07 mil hectares. Minas Gerais concentra a maior área plantada de 973,58 mil de hectares, predominando a espécie arábica, com 98,64% do total no estado. Isto representa 49,63% da área cultivada no país. A segunda colocação é do Espírito Santo, com 435,27 mil hectares. A área do conilon, no estado, é de 283,05 mil hectares.

Fonte: Conselho Nacional do Café - CNC / CONAB 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Levantamento da Safra do Café 2014 pela CONAB


Em dezembro último, a Conab – Companhia Nacional de Abastecimento – publicou o quarto levantado de safra para o café fazendo uma análise entre os meses de novembro/13 a novembro/14. Em números gerais, o relatório pontuou que a produção nacional (arábica e conilon), estimada em 45,35 milhões de sacas de 60 kg beneficiadas, foi 3,81 mi (7,7%) inferior ao volume de 49,15 mi colhidas na safra 2013. Com este resultado, quebra-se a tendência de crescimento da produção que, desde a safra de 2005 vinha se observando nos ciclos de alta bienalidade, inclusive, ficando abaixo da última safra, que foi de baixa bienalidade.

A produção no Estado totalizou 22,644 mi de sacas de café na safra 2014, com  produtividade média de 22,76 sc/ha. Em comparação com a safra anterior, houve um recuo da produção cafeeira na ordem de 18,14%, confirmando a previsão de quebra da produção apontada nos levantamentos anteriores.

No Cerrado Mineiro a safra 2014 fechou em 5,766 milhões de sacas, um aumento de 10,6% em relação à safra anterior, contudo inferior as expectativas de um potencial produtivo estimado pela CONAB no ínicio de 2014, de 6,270 milhõs de sacas. Um dos principais fatores que resultaram nestes números foi a condição climática de poucas chuvas e altas temperaturas, destaca o relatório. 

A produtividade média apresentou um incremento de 7,44%, passando de 30,77 sc/há (2013) para 33,06 sc/há (2014). A área de café em produção teve um acréscimo de 2,92% em relação à safra anterior, totalizando 174.369 hectares. A colheita encerrou em setembro e o clima favoreceu os trabalhos de colheita e secagem dos grãos, bem como a boa qualidade da bebida do café. 

O relatório completo do Acompanhamento da Safra Brasileira de Café 2014 pode ser acesso por completo no link.