Fórum de Mercado e Política do Café
Os avanços da Cafeicultura nas últimas
décadas levaram os produtores a buscarem informações continuamente. O café como commoditie exige
que o produtor compreenda os mecanismos dessa cadeia que vai muito além de sua
fazenda. A Acarpa entende que é sua função trazer até os produtores os melhores
profissionais do setor para apresentarem os cenários nacional e internacional
de política e mercado de café.
Em encontros realizados no mês de maio, que antecede a colheita no Cerrado Mineiro, se discute e vislumbra o caminho da cafeicultura para aquela safra. É uma soma de esforços, experiências e conhecimento em prol da cafeicultura.
Em encontros realizados no mês de maio, que antecede a colheita no Cerrado Mineiro, se discute e vislumbra o caminho da cafeicultura para aquela safra. É uma soma de esforços, experiências e conhecimento em prol da cafeicultura.
CONTEXTO
ECONÔMICO, CLIMÁTICO E DEMANDA
FORAM TEMAS DO 15º FÓRUM DE MERCADO E POLÍTICA
DE CAFÉ
A atual cenário econômico e as mudanças
climáticas foram temas discutidos no 15º Fórum de Mercado e Política de Café,
promovido pela Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio (Acarpa), em
26 de junho. O evento reuniu profissionais do agronegócio café, produtores e
estudantes dos municípios que compõem a Região do Cerrado Mineiro.
Marcelo Queiroz, presidente da Acarpa,
agradeceu a presença de todos e ressaltou a importância da realização de
debates que geram informações aos produtores. Esta foi a décima quinta edição do
Fórum.
Em seguida, Francisco Sérgio de Assis,
presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, citou o trabalho junto ao
governo estadual sobre a resolução da SEMAD/IGAM que
estabelece critérios para implantação e operação de hidrométricos no meio
rural. Ele acredita que a melhor solução seria a regulamentação dos barramentos.
A economista
e membro do departamento de pesquisa e estudos econômicos do Bradesco, Priscila
Pacheco Trigo destacou que as atuais medidas econômicas adotadas pelo governo
brasileiro geram custos de curto prazo, mas os benefícios poderão ser dilatados
em anos vindouros. A estimativa de crescimento em 2015 do agronegócio será próximo
aos 5%.
O economista e trader da EDF&MAN, Carlos Eduardo Vidal Costa, trouxe um
cenário de baixa para os próximos meses. A elevação dos estoques nos países
consumidores, associado a recuperação (aumento) da produção nas origens
sinaliza um viés de baixa para o médio prazo. Previsão para 2016, foi cauteloso
em frisar que para estimativas futuras é necessário aguardar a próxima florada.
Ana Maria de Ávila, meteorologista e
diretora do Centro de Pesquisas Meteorológicas e
Climáticas Aplicadas em Agricultura da Unicamp, membro da Rede Clima, apresentou
gráficos que mostram a tendência de no Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro uma
maior dependência de irrigação para agricultura.
Sobre políticas cafeeiras o
deputado federal e presidente do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro
elencou os principais trabalhos pela cafeicultura. Citou a aprovação de um
orçamento 8,1% maior para o Funcafé; os 10 leilões de venda de estoques
públicos pela Conab; a suspensão
da importação de café arábica do Peru; a prioridade de registros de agrotóxicos,
entre outros. O deputado estadual, Deiró Moreira Marra prestigiou o evento.
Usando da palavra destacou os trabalhos na Assembleia de Minas em prol dos
cafeicultores.
O 15º Fórum de Mercado e Política de
Café contou novamente com showroom de
máquinas e implementos agrícolas. O encontro encerrou-se com almoço de
confraternização.
Deiró Moreira Marra - deputado estadual |
Dep.Silas Brasileiro; João Ferreira Jr Trader, Ana Maria de Avila meteorologista e Priscila Trico economista |
Francisco Sérgio de Assis, presidente da Federação dos Cafeicultores |
Marcelo Queiroz, presidente da Acarpa, durante sua fala |
Público Presente |
Silas Brasileiro, dep federal e presidente do Conselho Nacional do Café |
Vista do showroom de máquinas e implementos |
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