sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

ATRAVÉS DA ACARPA CAFEICULTORES SÃO ATENDIDOS PELO MAPA

Novas moléculas para controle da broca-do-café e do bicho mineiro são aprovadas pelo MAPA. Produtores tem expectativa de reduzir custos e controle efetivo da praga.

Os cafeicultores receberam com otimismo a notícia da aprovação do registro definitivo de produtos para controle da broca-do-café. Foram anunciados os registros do Benevia (DuPont), que possui ingrediente ativo Ciantraniliprole e o Volian Targo (Syngenta) formulado a partir das moléculas Chlorantraniliprole e Abamectina.

A expectativa é que em breve sejam anunciados novos produtos para broca-do-café, baseados na Portaria DSV nº5, de 21 de agosto de 2015, de definição da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Seriam estes o Metaflumizone (Verismo\Basf) e a combinação dos princípios Bifentrina + Acetamiprido (UPL 138 FP BR \ UPL). Também é tido como prioritário o registro do Fluensulfone (Nimitz\Adama), utilizado contra nematoides nas culturas do café, soja, cana-de-açúcar, citros e batata.

REPRESENTAÇÃO

Para Marcelo Queiroz, presidente da Acarpa, as medidas anunciadas é uma vitória para os produtores. Ele lembra que a Acarpa tem se empenhado em mobilizar a cadeia produtora, a indústria e os órgãos competentes para que medidas efetivas fossem tomadas em relação ao controle e combate à broca-do-café. Desde 2013, no evento Seminário do Café, promovido anualmente pela entidade, a broca-do-café foi tema de debates e palestras.
Marcelo Queiroz - presidente Acarpa
Especialistas compartilharam pesquisas, produtores colocaram pessoalmente a Ministros e autoridades a necessidade de produtos efetivos ao controle da praga. “Durante o Seminário do Café pudemos reunir toda a cadeia do café e colocar a preocupação das consequências da broca após a proibição do Endosulfan. Mobilizamos a indústria, cooperativas, o Conselho Nacional do Café, Ministério da Agricultura, IBAMA e agora estamos tendo respostas positivas. Este é o papel da entidade como representante dos produtores”, afirma.

O presidente da Acarpa lembrou também que os produtores terão mais opções para negociar, podendo reduzir seus custos. “Há 3 anos o produtor tem tido bastante prejuízo em relação à broca. As novas moléculas facilitarão o controle da praga, além de alternativas para que o produtor faça a diminuição do seu custo”, ponderou Marcelo Queiroz. 

Em nota, o Conselho Nacional do Café se manifestou dizendo que a aprovação dos registros definitivos de ambos os produtos é fundamental para que se evite uma infestação da broca, a qual não possui efeito prejudicial à saúde, mas tem como principal prejuízo a depreciação dos grãos. Para cada 5% de frutos atacados, até 1% apresenta defeito, interferindo diretamente na renda dos produtores. Isso porque a broca ocasiona perdas quantitativas de até 20%, pois, nos casos de infestação máxima, pode atingir 12 kg em cada saca de 60 kg de café beneficiado. O CNC agradeceu ao empenho do Mapa para a viabilização dos produtos, mas reiterou a necessidade de que mais defensivos sejam analisados e registrados, porque se faz necessária a competição mercadológica para evitar sobrepreços por falta de concorrência. 

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

QUAL CAFÉ SAN FRANCISCO QUER BEBER?

San Francisco, Califórnia/EUA, reúne um grande número de cafeterias. Conhecer estes ambientes e entender qual tipo de café os americanos querem tomar foi a missão do superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal. Após um intercâmbio naquela cidade, ele compartilha conosco sua experiência no Informativo Acarpa, edição de fevereiro. 






quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

COLHEITA PRECOCE DE CAFÉ EM PEDREGULHO/SP


Você já ouviu dizer em colheita de café no mês de fevereiro? Pois a O’Coffee, fazenda especializada em cafés especiais, que se localiza no município de Pedregulho, região da Alta Mogiana, interior paulista, publicou em sua rede social tal informação. 

Segundo a nota publicada, é a primeira vez que a propriedade inicia a colheita de vários pés de cafés que já atingiram a maturação ideal. Enquanto os grãos estão granando na maior parte da fazenda, uma área da variedade Bourbon Amarelo está em fase adiantada, por isso a colheita seletiva para evitar que os grãos sequem naturalmente nos pés e caiam, perdendo a qualidade. 

Para Edgard Bressani, responsável pela fazenda, tal fato se justifica pelo aquecimento global que tem afetado diretamente o desenvolvimento das plantas e mudado a rotina nas fazendas. 




Early early harvest at O’Coffee due to Global Warming"Global warming has been changing the routine at our estates in...
Publicado por O' Coffee em Quarta, 3 de fevereiro de 2016